Lápide tatuada na alma
a lowcura é santa
o sonho é café entorpecido
dois e dois são cinco
no meio do céu um eclipse
torturando o léxico incontrastável.
LOUCO LOCUS LOGO
ZEN ZERADO ZEBRADO
PÓLEN POEMA FALADO
raio de sol
na página traçada
filtro de luz na madrugada.
Endoidar as metáforas
para comê-las
com hipérboles
safadas e ávidas de metalinguagem.
Galinha réptil
minhoca tem pena
imprecação da gargalhada do saci
Urro desatento de michel foucault
na lua negra
ponto G no êxtase das estrelas
cabala clara mandala faísca risco
noite mãe da inquietação
rasgo imprevisto no fundo visto.
Todo dia me suicido
lembrando que nunca envelheço
meu preço é ser inocente
Aturdido no meio do caos
risco um fósforo no asfalto
e encontro um poema anômalo.
(Cássio Amaral)
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Este poema é do livro SONNEN do meu
querido Cássio do blog (http://cassioamaral.blogspot.com/).
20 comentários:
sou meio (alias muito) burrinho pra entender o poema, bjus gata
"Endoidar as metáforas
para comê-las
com hipérboles
safadas e ávidas de metalinguagem"
As vezes endoido as metáforas, mas quem lê fica endoidado também. rsrsr
Bela foto. abraços
É...hoje em dia, qualquer um pode se achar poeta.
Maldita inclusão digital!!!!
Beijos, Nanda.
Oieeeeeee!
Ah, eu de vez em quando faço academia la na elaine!
O Juliano que da aula namora com minha prima!
Axé lá e só a noite e eu to estudando a noite!
Menina eu confesso que a minhoca e cia me deixou meio perdida em alguma partes....
Enfim, como a Paula Barros citou:
"As vezes endoido as metáforas, mas quem lê fica endoidado também..."
bjo
Atrê
"meu preço é ser inocente..."
muito bom, isso...
beijo
Chega o vento assobiando
fazendo riscos imaginários
como ondas no céu soprando sobre folhas ,
flores, vidas chega a brisa manhã
canta suaves carinhos
envolve numa doce,
fresca brincadeira
lembranças num rastro
manso luz vento , brisa,
vida tocam rios janelas
todas as casas calçadas
soprando sorrisos
lembrando todos os caminhos
colorindo como se fosse carrossel
verdadeiros roda moinhos
deixando correr a vida
como fosse melodia...
(Maria Thereza Neves)
Tenha uma linda semana
Abraços
Boa semana colega!
Sem comentários.
Olá!PAsso desejando uma boa semana!
Muitos beijos e até sempre!
Gostei desse post!Bem legal!
Olá Nanda
Andei afastado por motivos de saúde mas já está tudo bem. Agora ando nas visitinhas aos blogues das pessoas que mais estimo.
Desejo que esteja tudo bem consigo.
Beijinhos.
António
Belo poema!!Interessante e louco!!
Beijos!!
Há fantasias no Vertigo.
Pronto! Já plantei um girassol, mas menina, ele também vai alegrar o meu dia!
:-x
António
Bárbaro esse café! Parabéns a ambos: a ele pelo escrito e a você por nos mostrar.
Querida, obrigada por ter estado comigo o ano passado. Embora atrasada, desejo um novo ano de realizações, grandes letras e que possamos interagir, novamente, em carinho e inspirações. Beijo
Querida que doideira hehe beijo
Oi Nanda !
Tudo bem?
Blog é muito bom , hj em dia em vez de abrir o meu orkut a primeira coisa que penso é abrir o blog e ver se tem comentario, além disso passo o dia inteiro pensando o que vou postar no dia ...
Agora to entendendo a historia dos selos, isso parece ser legal , né!
Positivamente, Nanda, vejo bastante bom gosto nesse poema.
Sugere até requintes de flores do mal num café, o que lhe cai é muito bem.
Gostei e gostei, ponto.
Muito lindo mesmo as metaforas...a imagem completou.....o texto....
bjos nanda
te adoro demais pioeinta
Brigada!
Ainda to arrumando umas coisinhas!
Ficou melhor?
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