As pessoas falavam muito
de uma beleza desperdiçada,
de um bom coração
maltratado,
de um corpo bonito porém usado...
E o mundo
deu suas voltas...
Hoje as pessoas se calam
engolem suas palavras
queimam seus rostos,
a cortejam, tentam
se aproximar.
Mas certas coisas não se
esquece nunca!
E do alto da sua torre
ela observa a todos.
Os vê tão pequenos,
insignificantes...
Ela se sente só!
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(Nanda Assis)
"Se alguém te bater no rosto,
ofereça a outra face"
Só resta saber qual é a sua outra face!
bjosss...
♥
26 comentários:
Nossa, Nanda... que texto bonito!
É realmente para se pensar...
Gostei muito!!
Beijos!!!
Ei menina bonita!! e sumida..
eu acho que já dei todas as minhas caras... mas só tenho duas. uma em q rio outra em q choro...e agora faço o que?
bjo, bjo...
Só resta saber a força que usaram quando bateram...
Q imagem mais fofa! O texto lindo tbm!
Beijaooo da Morena!
esta é uma verdade SE ALGUÉM TE BATER NO ROSTO, OFEREÇA A OUTRA FACE, porque senão vai ficar um lado só inchado e seu rosto vai ficar super estranho, pelo menos os dois lados inchados fica mais normal hehehhe, bjus
Um belo texto Nanda.
beijooo.
Belissimo texto e ainda com o ensinamento de Jesus, oferecer a outra face, é muito comum nos dias de hoje as pessoas se sentirem só, acho que é um vazio do mundo, ninguem olha mais pro lado pra desejar ao menos um bom dia, muito menos dizer eu te amo ou quem sabe, "voce precisa de alguma coisa?", é o mundo, menina, na minha humilde visão, penso que o oferecer a outra face é doar o perdão, se alguem te fez o mal, não pague aquilo com o mal, que só lhe fará piorar, perdoe, pra mim isso seria oferecer a outra face, o que é muito dificil...muito dificil mesmo,,,,tenha uma linda terça feira e leve meus beijos na alma...
Realmente lindo, merecedor de uma reflexão prolongada e de um contemplar do amanhã, como se tivesse sido ontem, aprender com o passado, mas quando os pontapés são de quem nunca imaginámos, e chegam uns atrás dos outros, sem esperarmos por eles, tudo é uma péssima surpresa, e só se consegue dar uma outra face uma vez:(
Afinal somos feitos de sentimentos...
beijinhos querida e obrigada:)
Adorei, mas acho que se alguem me bater, n consigo dar a outra face...
Posso perdoar, entender, ouvir a justificativa... mas se eu não merecer....
Ótima terça! bj
Texto muito bonito!
Gostei muito.
Bjs...
Boa tarde Nanda, seu texto me levou a refletir bastante, oferecer a outra face às vezes é algo bem complicado, depende muito do nosso momento.
Beijos e uma linda terça pra ti.
Esta foto já tinha chegado até mim como a melhor foto do ano sobre a amizade. Ela sente-se só... Não tem amigos? Então eu quero ser sua amiga (dela).
Um beijinho,
Maria Emília
A minha outra face é boa mas não é besta!
kkk!
Adorei o texto!
negócio de outra face é sinistro!
duro é por em prática!
amei essa fotinho! kisses
É difícil não é Nanda, essa história de dar a outra face, principalmente quando se está com o coração machucado, sofrido.
Muito bonito o que escreveu.
beijos
Adorei a foto.
[acho esquilo um bicho muito estressado]
Isso é aquela coisa incrível na escrita, mas na ação não funciona
Realmente 'o mundo
deu suas voltas...'
Ainda bem que a gente fica tonta, mas continua aí...rodando...
hummmm...sei não, mas eu confesso que dependendo do 'tapa' a minha 'outra face' é BEM parecida com a sola do meu pé viu?...Se é que vc me entende...rs
mas tem muita gente que quando leva um tapa mostra uma face que ninguém nunca havia percebido mesmo, pior é quando é uma face vingativa...traiçoeira...
Saudades dessas suas 'reflexões'...os das que vc causa na gente...AS DUAS coisas.....rs
aaaahhhhhhhhhhh eu AMEI a foto, já peguei e vou por aqui no meu mural
TEM homem que não é capaz disso né?...rs
bjo
Que lindos, eu amo esquilinhos.
Passando pra registrar um carinho, desejar um lindo dia e dizer, belissima a nova foto do perfil...beijos na alma....
nandinha, essas coisas são muito cmplexas. Não podemos subestima-las. Muito bom tocar nestes assuntos.
Ola Nanda obg pela visita!
Em resposta a pergunta, é secreto pq é meu...rsss
Bjinhos e volte sempre.
- Não, mais não… não aguento mais…
Mas, por mais que gritasse … a dor não desaparecia, nem se atenuava com as súplicas – uma dor interior, que lhe rasgava o corpo como nunca julgara possível acontecer.
A parte inferior do corpo… já nem a sentia. Primeiro um torpor, uma letargia enganadora que o convencera que aquela etapa seria breve, quase como que um adormecer.
Mas enganara-se.
Morrer, tal como nascer, não era fácil. Nem indolor.
Tentou mover a parte inferior do corpo. Os músculos não lhe obedeceram. Sob a pele, um frenesim de espasmos percorria-lhe o corpo, em ondas dolorosas que lhe toldavam a visão – deixava de ver.
À sua volta, uma névoa de fios brancos envolvia-o num casulo informe, reduzindo todo o seu mundo a um pequeno espaço sem luz, sem sons, sem cor. O final – pensou – é escuro e sombrio.
Uma dor mais aguda fê-lo contorcer-se, agitando-se convulsivamente.
- Já chega… que isto termine já… por favor…
Ninguém o ouviu.
Ninguém lhe atendeu o mudo pedido de um fim rápido.
Pouco depois, perdeu o controle da voz. Sons guturais escapavam da garganta, formando sílabas sem nexo ou sentido. Ao longo do tronco, a superfície da pele abriu fendas, e a vida começou a verter e a fugir-lhe do corpo, numa transformação voraz.
O ar, cada vez mais pesado, anunciava o fim.
Lutou com todas as suas forças, num esforço desesperado para se manter consciente. Mas era inútil.
A escuridão avançou, galopante… e ele deixou de ver. O casulo da morte cercou-o num manto espesso, enquanto o corpo se desintegrava, a um ritmo cada vez mais rápido.
Já não sentia dor, já não sentia nada.
O fim do mundo chegara.
E ele não podia fazer nada para o evitar.
Deixou-se levar…
Abriu os olhos.
Um céu azul brilhante recebeu-o de braços abertos, o sol ofuscou-lhe o olhar e de repente… descobriu que estava vivo.
- Estou vivo… estou vivo…
Estremeceu… e um par de asas douradas imitou-lhe os movimentos. O que se estava a passar ?
Voltou a olhar para o seu corpo… e não se reconheceu. Onde estava aquele ondulado macio, esponjoso, a sua barriga proeminente ? Onde estava a penugem finíssima que lhe cobria toda a parte superior do corpo ? Desaparecera. Tudo desaparecera.
No seu lugar, um par de asas deslumbrantes nascera-lhe no tronco, agora esguio e colorido, levíssimo.
Fechou os olhos, cego de luz.
Um aroma de polens perfumados envolveu-o, em êxtase absoluto.
- Então… morrer é isto… - balbuciou… - nunca conseguiria imaginar tal…
Estremeceu novamente e as asas douradas agitaram-se, elevando a pequena borboleta nos ares, trôpega e insegura.
A larva… toda a sua existência anterior, tal como a conhecia… não passava agora de uma mera recordação, cada vez mais enevoada e distante…
A vida continuava…
Uma leve brisa empurrou-a com suavidade e a pequena borboleta ganhou altura e partiu… rumo a um novo céu… e a um novo destino.
Olá!
Estou retribuindo a visita!
Então quer dizer que também é poetisa?!
Uauuu!
Bjsss
Nanda, a face que arder , dê a outra...rsrsrsrsrsr.
Brincadeiras á parte, minha linda.
Bjs.
Linda...
Texto delicioso...
Que nos remete a reflexão... e as vezes até involuntariamente...rs
Adorei...
beijos de saudades
Oi Nanda,
Tenho dois selinhos para ti no Álbum da Artesã Destaques & Mimos, se gostares e quizeres....quando puderes é só trazê-los.
Um ótimo findi para ti.
jokas
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