terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Mar




  No amor eu gosto da dor.
Tem que doer, tem que tirar o sossego.
Amor calmo, previsível, não faz efeito.
Gosto do desafio, do mistério, da dúvida,
da psicologia, da saudade, da ausência e da solidão.
Tem que ter fogo, e vento, alastrar rapido,
fazer fumaça, incomodar, sufocar...
 Com paz, cai na rotina, perde o foco,
fica sem graça, monótono e acaba.
Enquanto você for tempestade,
eu serei mar revolto.

  (Nanda Assis)

Um comentário:

PERSEVERÂNÇA disse...

Que lindo poema!!!
Realmente o verdadeiro amor, o verdadeiro sentimento você cresce com ele, enfrenta o claro e o escuro para poder alcançar as cores do arco-íris.
Beijos e flores, seja bem vinda ao Perseverança
Nicinha