Do salgado, sou o doce,
Da cura, o veneno,
Dos grandes o pequeno.
Da pele eu sou a alma,
Do ódio eu sou a calma,
Do calor eu sou frio,
Do mundo sou o vazio.
Das palavras sou o ato,
Da dúvida sou o fato.
Do erro sou a desculpa,
Da santa eu sou a puta.
Nanda Assis
2 comentários:
Menina! Que legal esse seu poema! Me pareceu um grito, um ppedido de socorro ou de protesto!
Que legal. Alegrou e muito o meu dia!
Nanda,nessas contradições vamos nos conhecendo um pouco mais.Muito bonita sua poesia!bjs,
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