terça-feira, 7 de maio de 2013

Contradição.



Do dia, eu sou a noite.
Do salgado, sou o doce,
Da cura, o veneno,
Dos grandes o pequeno.
Da pele eu sou a alma,
Do ódio eu sou a calma,
Do calor eu sou frio,
Do mundo sou o vazio.
Das palavras sou o ato,
Da dúvida sou o fato.
Do erro sou a desculpa,
Da santa eu sou a puta.

 Nanda Assis

2 comentários:

Andre Mansim disse...

Menina! Que legal esse seu poema! Me pareceu um grito, um ppedido de socorro ou de protesto!

Que legal. Alegrou e muito o meu dia!

Anne Lieri disse...

Nanda,nessas contradições vamos nos conhecendo um pouco mais.Muito bonita sua poesia!bjs,