sábado, 15 de junho de 2013

Vulcão



Eu não gosto de gritar com você,
vejo tristeza em seus olhos qndo isso acontece,
vejo seu rosto queimando,
vc esfrega os dedos, mantem a calma,
vc me olha e pede calma,
vc sempre me acalma.
Me desculpe se as vezes grito,
se as vezes te afasto, se
quase sempre te sufoco.
Eu não sei amar na sua calma,
meu coração é como um vulcão em atividade.
Fere, queima, destroi, mas não faz por mal,
é a natureza dele, não tem culpa de ser assim.
Eu não quero devastar a sua natureza,
e nem te sufocar com tanta fumaça escura.
Tenho medo que o nosso amor vire cinzas.
Eu sou fogo, que só vc sabe apagar,
mas sempre vai haver uma brasa.

(Nanda Assis)


Um comentário:

Vera Lúcia disse...


Oi Nanda,

Estes corações vulcânicos dão um trabalho! Agem e reagem por impulso e ferem, ainda que não queiram. O pior é que podem mesmo transformar em cinzas um grande amor.

Palavras que se encaixam para muitos corações.


Beijos e ótimo dia.